Explicando a Apneia do Sono

É necessário ficar atento a uma doença que tem graves consequências. Estudos informam que a apneia atinge cerca de 32% da população de São Paulo.

Apneia do sono são pausas respiratórias ocorridas por obstrução ao fluxo aéreo durante a noite, devido ao deslocamento posterior da mandíbula e relaxamento da musculatura da língua. Para caracterizar a apneia do sono, é definida uma pausa respiratória de pelo menos 10 segundos. Durante essas pausas, o cérebro recebe a necessidade de despertar para que se possa respirar, ocorrendo os chamados microdespertares. Esses microdespertares evitam que a pessoa atinja a fase do sono REM, necessária para o descanso do corpo e reposição hormonal.

Sintomas e Consequências

Um dos sintomas da apneia é o ronco, mas nem todo mundo que ronca tem apneia. Outros problemas causados pela doença são: dores de cabeça matinais, sonolência diurna, cansaço, indisposição, alterações de humor e falta de concentração. Além de interferir no rendimento diário, a noite mal dormida pode trazer complicações cardiovasculares como hipertensão, insuficiência e arritmias cardíacas, derrames cerebrais e diabetes.

Diagnóstico e Tratamento

Com ajuda médica especializada, o primeiro passo para o tratamento é fazer o exame de polissonografia. A polissonografia monitora o corpo durante o sono para detecção do grau de apneia, avaliação do ritmo cardíaco e saturação de oxigênio. Após a comprovação, é feito o exame de polissonografia com titulação de CPAP, onde o paciente utiliza uma máscara conectada ao aparelho que mantém um fluxo de ar contínuo pelas vias aéreas. É indicado o uso diário para que o tratamento seja eficaz. Com base nos dados do exame, é possível saber o tipo ideal do CPAP, a pressão a ser configurada e a necessidade de umidificador.